Fístula anal e doença pilonidal coexistindo simultaneamente

PankajGarg

Introdução

Definição de fístula anal e doença pilonidal

A fístula anal é uma condição comum com uma prevalência de 8,6 casos por 100.000 habitantes. A doença pilonidal apresenta uma prevalência de cerca de 26 casos por 100.000 habitantes.

Importância do estudo

Não há dados anteriores que demonstrem a coexistência dessas duas condições em um mesmo paciente. O estudo analisa a ocorrência simultânea
de fístula anal e doença pilonidal.

Método

Critérios de inclusão

Pacientes com fístula anal e doença pilonidal coexistindo ao mesmo tempo, independentemente de estarem conectados.

Critérios de exclusão

Pacientes com fístula anal e doença pilonidal em momentos diferentes. Casos isolados de fístula anal ou doença pilonidal.

Uso de imagem por ressonância magnética (MRI)

A MRI foi utilizada para determinar se as condições estavam conectadas. A conexão foi confirmada durante a cirurgia.

Resultados

Corte de paciente

Dos 1284 pacientes, 933 foram operados e 351 não concordaram com a cirurgia. Nove pacientes apresentaram fístula pilonidal coexistente.

Características dos pacientes

Média de idade de 35,8 anos, com predominância masculina (7/2). Seis dos nove pacientes apresentaram comunicação entre o trato pilonidal e a fístula anal.

Classificação das fístula

A fístula foi classificada de acordo com a classificação de Garg, com 8/9 pacientes apresentando fístulas complexas (grau IV e V).

Discussão

Coexistência e comunicação das condições

A coexistência de fístula anal e doença pilonidal é rara, mas possível. A comunicação entre as duas condições foi observada em dois terços dos pacientes.

Desafios diagnósticos e terapêuticos

A identificação da conexão é crucial para o tratamento adequado. A alta incidência de doenças associadas, como tuberculose, foi notada. A MRI é fundamental para o diagnóstico.

Importância da ressonância magnética

A MRI é fundamental para o diagnóstico e planejamento cirúrgico.
A falta de diagnóstico pode levar a recorrências após o tratamento da doença
pilonidal.

Tratamento

Abordagem para a fístula anal

Fístulas baixas foram tratadas com fistulotomia. Fístulas altas foram geridas com o procedimento TROPIS, que preserva o esfíncter.

Abordagem para a doença pilonidal

O procedimento LOCULA foi utilizado, permitindo a cicatrização por intenção
secundária. O tratamento minimiza a morbidade e evita complicações.

Abordagem para a fístula anal

Fístulas baixas foram tratadas com fistulotomia. Fístulas altas foram geridas com o procedimento TROPIS, que preserva o esfíncter.

Considerações finais

Implicações clínicas

A coexistência de fístula anal e doença pilonidal deve ser considerada em
pacientes com recorrência de sintomas. A utilização de técnicas de imagem é essencial para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz

Leia o artigo completo através do DOI: 10.1111/iwj.13187


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